24/03/2014

Iguarias de Portugal: Maranho

Aproveitando um domingo meio nublado encurralado entre dias de chuva, decidimos matar saudades de uma iguaria regional, o maranho, e para tal, montámo-nos na CBF e arrancámos em direcção a Pedrogão Grande, mais concretamente, ao restaurante Lago Verde, junto à barragem do Cabril, com vista panorâmica sobre a albufeira.
A ida foi por AE, por uma questão de duração da viagem, na qual efectuámos duas paragens, a primeira na estação de serviço de Santarém, para esticar as pernas, e a segunda já na Sertã para abastecer e tomar um café ao sol que, por fim, perdia a vergonha e dava um verdadeiro ar de Primavera ao domingo.
Arrancámos da Sertã em direcção ao restaurante passando por Pedrogão Pequeno o que nos permitia passar com o motor a ronronar pela barragem e ver uma albufeira enorme fruto do Inverno rigoroso, não me lembro de ver uma cota tão elevada antes... se calhar porque, geralmente, só cá vinha mesmo nas férias de Verão.
Com direito a mesa junto à janela para melhor admirar as vistas... lá satisfizemos os desejos.
À esquerda a barragem do Cabril, à direita a albufeira da barragem de Castelo de Bode junto a Vila Nova.
Barrigas devidamente tratadas com uma sopa de peixe, os maranhos e recomendável sobremesa, seguiram-se fotos para a posterioridade, cenas e tal, lá decidimos rumar à cidade dos templários, parando em Vila Nova junto à albufeira da barragem de Castelo de Bode, antes de chegar à igreja de Sta. Maria dos Olivais já em Tomar para uns minutos de relaxe ao sol  antes de seguir em direcção ao jardim das portas do sol em Santarém, que já pouco fazia jus ao nome, dado o horário tardio de chegada, no entanto, ainda havia sol suficiente para deitar um olhar e apreciar as vistas sobre as terras Além Tejo.


A partir de Santarém o destino era "A casa", onde chegámos cerca de 10 horas e 500 quilómetros depois da partida, crivados de mosquitos, já cansados, mas muito satisfeitos com este primeiro passeio mais longo, a dois, de moto.
O primeiro grande passeio a dois... ou antes, a três.


16/03/2014

Almoço em Leiria

Há que aproveitar as possibilidades de convívio e já que o principal organizador dos encontros do clube E30 Portugal estava "por cá", combinou-se um almoço em cima do joelho (que é como funcionam melhor os encontros) e lá a CBF se fez à estrada (nacional) para matar saudades.
A viagem não foi isenta de percalços devido a azelhice minha no que toca à instalação da mala da Givi, o que passo a explicar.
A base que adquiri foi uma M7, que ficava encostada às pegas da CBF, em conversa com o administrador do espírito|Honda, que tinha na sua NC700X uma base M6, este propôs trocarmos as bases, ficando eu com a M6 e ele com a M7 (na NC as pegas são à altura do banco e não elevadas como na CBF, pelo que, pelo desenho da base, ambas ficariam com as pegas desimpedidas com esta troca). Troca feita e o resultado pode ser visto na foto adjacente, a base fica afastada das pegas permitindo um agarrar mais mais confortável e sem que as pegas fiquem riscadas pela fricção do plástico da base, faltou verificar o aperto dos parafusos da estrutura que fixava à mota e a meio da viagem, esse esquecimento fez-se notar.
A meio do percurso para Leiria comecei a ouvir um ramalhar metálico, em particular, ao passar nas lombas de velocidade. Parando na berma para verificar os parafusos que haviam sido mexidos (apenas os de fixação da base à barra) todos estavam devidamente apertados, mas a estrutura abanava no seu todo. Os parafusos que apertam junto às pegas estavam desapertados e o que se vê na foto a meio da barra também. Apertados à mão o melhor possível segui caminho evitando as lombas e os buracos até encontrar uma oficina onde pudesse apertar os parafusos... o barulho cessou quando um dos parafusos caiu deixando a estrutura apenas apoiada sobre o lado direito mantendo a tensão nos parafusos restantes e permitindo chegar a Leiria mesmo assim.
página de origem da foto
O ponto de encontro, junto ao estádio, tem um representante da Honda, a Jomotos, onde o vendedor se disponibilizou a ajudar indicando-me onde poderia "desenrascar" o parafuso em falta, o que foi tratado depois do almoço na oficina da Jomotos aproveitando o visitado para tirar a barriga de misérias no que toca a andar em duas rodas na sua Intruder.
Voltando para casa ao final da tarde, igualmente pela nacional, apanhando já parte do regresso nocturno, ainda houve tempo para tropeçar num acidente no Carregado que levou ao corte da estrada.
O passeio totalizou cerca de 350km, o depósito chegou quase às quatro centenas com uma volta no sábado (visita ao representante da Triumph Motorcycles em Lisboa) tendo o consumo ficado por uns, muito simpáticos, 4.11 litros para cada 100km.


O percurso foi pela nacional e não por AE como aparece no mapa (falta a funcionalidade... ou ainda não descobri como a aplicar).

13/03/2014

Honda PCX: revisão dos 16000km

Aos 16484km a pequena PCX teve direito a nova revisão no representante da Honda Lopes e Lopes.
Foi trocado o óleo e substituída a vela sendo o total da intervenção 54.92€. Apesar de não haver queixas a nível de funcionamento, notaram que um dos rolamentos, o da embraiagem, estava já a dar sinais de estar gripado (um ligeiro raspar metálico quando se rola a roda à mão, ou quando se empurra a scooter com o motor desligado) tendo sido accionada a garantia a fim de proceder à substituição do mesmo, o que deverá ser feito dentro de uma a duas semanas.
Este problema do rolamento, pelo que foi possível apurar, é algo comum, mas costuma ficar resolvido de vez após a substituição do mesmo sendo, na maior parte dos casos, substituído dentro do período de garantia.

10/03/2014

Clube CBF Portugal: De choco à bifana

Tentando aproveitar o bom tempo com que a semana passada presenteou o país e já depois de ter sido adiado do fim-de-semana anterior, foi realizado, pelo clube CBF Portugal, um passeio gastronómico de ataque ao choco frito até Setúbal, com passagem pela Arrábida, para de seguida rumarem até Montemor-o-Novo, com direito a visita guiada aos locais turísticos, antes de parar em Vendas Novas para uma "bifanada".
Lamentavelmente este fim-de-semana, ao contrário do que teria sido possível no anterior, não pude comparecer desde o início, tendo ficado limitado a comparecer apenas à "bifanada" em Vendas Novas por questões de trabalho.
Eis o percurso:
Depois deste lanche (que acabou por ser o jantar), houve ainda tempo para tirar algumas fotos de grupo junto ao Museu da Escola Prática de Artilharia antes do regresso a casa, em grupo, por Vila Franca para evitar as portagens.

08/03/2014

Test Ride: Yamaha MT09

Yamaha MT09, o motor, tri-cilíndrico a quatro tempos com 847cc de capacidade, debita 115cv de potência e 87.5Nm de binário, para um conjunto com o peso de 188kg (mais 3kg na versão equipada com ABS).

A Yamaha alega que a nova MT09, vendida sobre o slogan "the dark side of Japan", foi concebida para ser usada numa vasta gama de situações, desde as deslocações para o trabalho até aos passeios de fim-de-semana e tudo o que puder ser compreendido entre isso.
Ao montar a MT09, cortesia do representante da Yamaha MJPaiva, as duas primeiras coisas que saltam aos sentidos são o parco peso e a diminuta largura na junção do banco com o depósito. O arranque é feito recorrendo a um cursor em vez do familiar botão (o cursor tem também a função de corte), que anima o tri-cilíndrico com um som agradável e algo revelador do que dali viria a seguir, junto ao start existe um outro botão, o de D-Mode, que faz a comutação entre os mapas funcionamento do motor entre os modos STD (normal), A (anormal) e B (brando, isto usando as palavras do vendedor). Foi-me aconselhado que começasse no modo B... e não usei nenhum outro modo, desta vez.
Já a circular, estranho a sensação de não ter mota à minha frente, a posição do condutor é chegada à frente, quase em cima do guiador e sem nada imediatamente à frente dos olhos a não ser o alcatrão que começa a passar cada vez mais depressa, o pequeno painel com as informações para o condutor está deslocado para a direita, ajudando ainda mais a esta sensação. O guiador é largo mas a posição é natural e rapidamente se ganha à-vontade para circular entre as filas de carros parados até à primeira posição dos semáforos... dos quais se sai com uma aceleração forte (isto é o modo B?!) seguindo pelas relações seguintes até que se fica sem espaço para mais e se volta ao início no semáforo seguinte. Leve e ágil, é como se descreve a MT09 no trânsito.
Em ambientes mais abertos, sem exageros no entusiasmo (nem no espaço, nem no tempo, que a volta foi pequena ao ponto de ter sido sugerido pelo vendedor um outro teste mais longo a fim de melhor conhecer a máquina), a única coisa que poderia, eventualmente, apontar como negativo seria a suspensão dianteira aparentemente demasiado branda, não fora este pormenor e teria ficado profundamente desapontado com a actual montada, pois em tudo o resto a MT09 é impressionante, fazendo justiça ao slogan.
A primeira frase que disse quando me perguntaram a minha opinião enquanto tirava o capacete e dava lugar ao seguinte para arrancar com a Yamaha laranja foi "esta mota é um hooligan!" (sim, eu só usei o modo Brando).

05/03/2014

Aplicação do encosto E95S da Givi

Depois da instalação das barras e da mala da E52 Maxia Tech da Givi, ficou a faltar apenas colocar o encosto específico na mala.
Recorrendo ao molde nas instruções para fazer os furos.
Não tinha uma broca superior a 3.5mm, foi necessário recorrer a uma fresa para abrir os buracos à medida necessária.

Já devidamente aparafusado à mala...
... e já na moto.
 Ligação para as instruções de aplicação do encosto da Givi E95S disponíveis para descarregar AQUI.

04/03/2014

Givi E52 Maxia Tech

Eis que a preparação para o passeio de Julho está finalmente a materializar-se.
Acaba de chegar de Itália, após encomenda efectuada a semana passada na página da accessorimotostore, eis a E52 Maxia Tech, a base M7 e as respectivas barras de fixação 260FZ (o encosto da mala também veio, mas ainda não está colocado, é necessário furar a top case e ontem já era tarde para o fazer).
A aquisição foi feita fora de Portugal por, por pouco mais que o preço da mala cá (239.85€), conseguir ter tudo (282.24€ com portes incluídos) o que era necessário para ter a CBF pronta para "fugir aos fins-de-semana".
A montagem não é complicada, apesar das instruções não serem exemplares (lembrem-se que a givi é italiana e não sueca) nada que duas horas a desempacotar peças e parafusos com colocação atenta não resolvam.
Depois de um shakedown nocturno, a pendura afirmou que viaja agora muito mais confortável e descontraída, o condutor notou ainda que a pendura sobe para a mota de forma muito menos "oscilante".
Resta agora saber, quando houver oportunidade para andar a solo, se a CBF ficará como tantas outras quando equipadas com top case, a tremer da direcção, para já, tudo sereno e sem "tremuras".

130 mil quilómetros no M20

A única chatice é a falta de t€mpo para o meter em condições dignas. 
Recentemente tive conhecimento de uma página capaz de descodificar o número de chassis que nos apresenta a informação sobre os extras originais da viatura. 
Esta página explicou algumas das coisas que são "estranhas" no 320i, como o tamanho desmesurado do radiador (igual em dimensão ao do série 7 E32) o que é devido a ter, de origem, alterações para circular em climas mais quentes.