27/04/2014

Regresso de/a Monsanto

A noite passou serena ao som relaxante da água até perto das seis da manhã, altura em que alguma da fauna alada do local começou a dar sinais de vida intensa substituindo os despertadores e dando azo a uma situação caricata pejada de impropérios de um dos acampados que se dirigia para as casas de banho... nada como ser acordado e desatar a rir às gargalhadas pela fresca.
Para tomar o pequeno-almoço foi necessário deslocar-nos até a um restaurante de uma estação de serviço ali perto (tal como referido anteriormente, o quiosque/café do parque estava fechado), isto depois de desarmadas as tendas, arrumar tudo nas motas e fazer os pagamentos da estadia (qualquer coisa como 6.40€).
O pequeno-almoço deixou a desejar, apesar de ainda estarmos em Portugal, quase que éramos vistos como extra-terrestres, e o pequeno-almoço foi francamente caro para a qualidade que tinha... o Javali é definitivamente o estabelecimento a não visitar.
Aproveitando o maravilhoso dia de sol que tínhamos pela frente, acabámos por rumar em direcção a Espanha, passando, e parando, junto à Ponte de Alcántara (os romanos sabiam o que faziam, ou a ponte não teria chegado aos nossos dias) para tirar fotos, esticar as pernas e ser realmente estrangeiros (nenhum motociclista que se cruzava cumprimentava de volta... estranho).

Da Ponte de Alcántara o destino passou a ser Cáceres, onde iríamos almoçar, tendo a ligação até lá sido do pior que vivi a nível de bombardeamento de insectos (suplantado logo a seguir pelo troço seguinte até Badajoz... o som era equivalente a pipocas!), tendo sido a primeira coisa a fazer assim que parámos as motas, remover a amalgama de cores, asas e cascas das viseiras.
Cáceres não tendo muito movimento à nossa chegada (também não tínhamos aviso que lá íamos) valeu essencialmente pelo almoço, num restaurante italiano, o Pastafiore, onde o serviço foi exemplar a todos os níveis.
Almoçados que estávamos, seguimos rumo a Badajoz para reentrarmos no nosso Portugal, em Badajoz devo dizer que só conheci uma estação de serviço e não era das mais baratas, mas no trajecto de Cáceres a Badajoz, os motociclistas eram mais simpáticos do que anteriormente, e continuaram simpáticos (até efusivos em alguns casos) ao entrarmos em Portugal, passando por Elvas, Estremoz (mais uma pausa para refrescar) e Arraiolos até chegar a Montemor-o-Novo, onde novamente parámos desta feita para lanchar uma tão recomendável bifana e deixar um dos elementos da caravana seguir em direcção diferente.
Os dois restantes, eu incluído, rumaram até à entrada de Lisboa via N10 por Vila Franca, tendo pessoalmente acabado o passeio de volta a Monsanto (o parque florestal em Lisboa).
O passeio totalizou cerca de 900 quilómetros e considero que foi um excelente teste para Julho, quer a nível de logística, quer a nível de endurance, faltando apurar alguns pormenores, mais em concreto, espaço de arrumação na mota.

Trajecto do segundo dia:

26/04/2014

De Monsanto a Monsanto

A ligação de Monsanto (parque florestal em Lisboa) até à Aldeia de Monsanto em Idanha-a-Nova havia sido pensada há algumas semanas aproveitando a Primavera e servindo de primeiro teste para o mês de Julho deste ano (no qual o destino será Haarlem na Holanda).
Paragem junto à barragem do Fratel.
Apesar do arranque ter sido de Monsanto (em Lisboa) com um dia que mais parecia um princípio de Inverno, o encontro da caravana foi perto de Coruche, marcado para as 10h... como seria de esperar, arrancámos já depois da hora com o dia ainda completamente cinzento e com a chuva a dar sinais claros de que queria participar na viagem.
Arranque pela N251 em direcção a Couço, localidade onde rumaríamos  direcção de Montargil onde entraríamos então na N2 com destino a Ponte de Sôr onde acabámos por fazer a primeira paragem, sempre na dúvida se a chuva se manteria ou se o equipamento de Verão seria de aguentar o resto da viagem. Café e... vamos embora arriscando no equipamento para tempo seco, seguindo pela N244 em direcção a Gavião, saindo para a N118 em direcção ao IP2 parando na fronteira natural entre os concelhos de Castelo Branco e Portalegre, na barragem do Fratel. A paragem seguinte seria para almoçar em Castelo Branco e para umas compras de conveniência... combustível.
De barriga composta, partimos com destino a Penamacor pela N233 onde tomámos a R346 a fim de chegarmos ao Parque de Campismo do Freixial, onde montaríamos as tendas para passar a noite (com posterior tratamento das usuais papeladas), seguindo-se uma breve viagem até à Aldeia de Monsanto e as suas peculiares casas, subindo ainda ao castelo para apreciar a espectacular vista de um dia de Primavera que finalmente se revelou.

Castelo de Monsanto
Jantar em Penha de Garcia no restaurante "O Raiano", foi o único que vimos aberto e não desiludiu, muito antes pelo contrário... problemática foi a questão da escolha dos pratos visto que, havia "veado" na ementa.
Regresso ao campismo para pernoita sem direito a pequeno-almoço (o quiosque que fazia as vezes do
café estava, infelizmente fechado devido a mudança de gestão, abrindo no próximo mês segundo nos foi dito na recepção).
Panorâmica da aldeia de Monsanto...

Trajecto do primeiro dia:

17/04/2014

Test ride: 2014 Honda PCX 125

Fica aqui, antes de mais nada, o vídeo do walk around à PCX da Honda na versão de 2014.



Sem romper completamente com a versão anterior da PCX, a nova versão de 2014 é, segundo a Honda, redesenhada de raiz tendo em atenção aos pormenores que originaram queixas dos proprietários, como a falta de relógio, a forma do banco ou o facto do banco não se segurar numa posição elevada. A estes pormenores, a Honda aumentou a capacidade o porta-objectos, acrescentou uma tomada de 12V, faróis LED e um depósito com capacidade total de oito litros (mais dois que a versão anterior).
Se parada, apesar das diferenças, a silhueta é facilmente identificável como sendo a de uma PCX, em andamento, as características básicas (leveza, mobilidade e agilidade) mantém-se inalteradas, sendo que a única diferença efectiva é na posição de condução, com uma posição de pernas ligeiramente menos flectidas do que no modelo anterior.





Esperemos também que, ao contrário do modelo anterior, a ferrugem não seja um elemento tão presente na pequena PCX.

16/04/2014

Macacadas!

Ao dar banho à CBF dei conta de uma ligeira folga na carenagem direita, que deveria ter origem num parafuso de fixação da mesma, localizado debaixo do farol. Como estas coisas são de me fazer comichão (fiquei a pensar cobras e lagartos de quem tinha feito manutenção à mota) decidi ver o que estava errado.
Afinal não era um parafuso mal apertado numa manutenção qualquer e sim uma enorme borrada feita na montagem da mota.
Acontece que, o suporte metálico que serve fixação da respectiva carenagem está soldado numa posição errada, ligeiramente mais levantado do que o do lado contrário, fazendo com que seja impossível o parafuso passar no furo que se pode ver na foto. Há também ferrugem na zona onde a chapa foi soldada ao tubo, o que me leva a crer que, após terem sido soldadas, as peças tenham mudado de posição ficando a chapa de topo fora da posição. 
Dada a impossibilidade de deformar o apoio (acreditem que tentei), optei por fazer um novo furo numa posição mais próxima o possível da necessária para que o parafuso cumprisse a função de fixação da carenagem, o que não foi de todo satisfatório visto ser apenas uma forma de "disfarçar" a coisa e evitar o barulho originado pela folga que havia na carenagem por falta de correcta fixação.

12/04/2014

O chiar da caixa de velocidades

Mais notório ao engrenar a quinta velocidade, ouvia-se um ténue chiar que aparentava ter origem do compartimento do motor. 
Após uma avaliação mais atenta, constatou-se que este ruído tinha origem no actuador da caixa de velocidades e, numa visita ao mecânico, o problema revelou ser de simples resolução. A causa era, sujidade e falta de lubrificação do actuador.
Removendo a caixa do filtro do ar para facilitar o acesso, foi limpo e lubrificado o actuador (lubrificado com massa de cobre) tendo o problema ficado resolvido numa questão de minutos.
Esta manutenção foi realizada aos 170851km.
Panorâmica da localização do actuador
Aproximação à causa do barulho
Caixa do filtro do ar removida para melhorar o acesso
Limpo e lubrificado

09/04/2014

Motorclássico na FIL

Exposição, venda, venda de peças e até leilão de veículos, foi o que houve na Feira Internacional de Lisboa de dia 4 a 6 de Abril, tal como na edição do ano passado, mas desta vez com uma área maior dedicada às duas (e três) rodas.
Seguem as fotos de alguns dos presentes deste ano: