26/10/2014

Curvas do Bombarral

Com tanta conversa que já haviam feito em torno das "curvas do Bombarral" que acabámos por aproveitar um domingo de bom tempo para ir ver como era a realidade. 
Capela de S. António em Pragança
A primeira parte do passeio passou pela já conhecida marginal, seguida das vias rápidas que nos levaram até Loures... e aqui começamos a ir (mais ou menos) à descoberta, seguindo pela N115 até Sobral de Monte Agraço, entrando na N248 em direcção a Torres Vedras onde tomámos a... N8, a nacional número oito, a tal que apareceu numa reportagem publicada na Motociclismo e sobejamente documentada em vídeos disponíveis na rede. 
Foi a primeira vez que lá fui, em duas rodas, mas, não sendo um exímio motociclista (muito longe disso), soube-me a pouco. Descrever curvas em velocidade, gera um indeterminado nível de calafrio ao preparar a curva, durante a entrada da curva e até a altura em que se começa a abrir o acelerador, as curvas da N8 primam por ser longas e rápidas (eu não as faço "rápidas", quanto muito "médias") e também facilmente encadeáveis, numa mota como a CBF (neutra e adequada para principiantes), pouco mais é que "um dia normal no escritório" em vez de "uma descida da montanha russa" (N112).


Vista sobre Pragança
O Bombarral ficou para trás e acabámos por só parar em Óbidos para beber café e pensar no que seria feito do resto do dia... a minha querida pendura tem uma predilecção por estradas secundárias (vulgo caminhos de cabras) o que, inclusivamente de carro, já nos deu origem a um sem número de situações apertadas (não se sobe um monte por uma pista lavrada quando se anda com um carro rasteiro, pois não?)... ela escolheu um percurso que nos levaria à Serra de Montejunto... pela N115, menos mal, seguiu-se a subida à serra, com paragem em Pragança para almoçar (n'O Garcia da Serra), e descida até Vila Verde dos Francos onde apanhámos a N1 em rumo lento de volta a casa.