30/05/2015

Passeio CBF Portugal e amigos... até Fajão.

Depois de estarem acertadas as questões geográficas e de confirmadas as presenças, eis que chegou finalmente o dia do passeio!
Havia ficado combinado haver dois grupos, um que iria seguir por AE (e que saia mais tarde) e outro que seguiria por estradas nacionais com ponto de encontro numa estação de serviço à saída de Lisboa que já estava animada com inúmeros grupos crescentes em elementos com os mais variados destinos. 
Cinco motas, três da zona de Lisboa e duas da margem sul, que daqui partiam em direcção a Montinhos (junto a Coruche), onde iríamos efectuar a primeira paragem, a do café, e para somarmos mais uma mota ao grupo para seguir caminho pela N251 até Couço onde, sempre pelas margens do Rio Sorraia, tomámos a direcção da N2 que encontrámos já junto à barragem de Montargil.
A mais longa estrada de Portugal levou-nos por Ponte de Sor, Bemposta, cruzando o rio Tejo imediatamente antes de passar em Abrantes onde a N2 se cruza com a A23 e onde demos de caras com o grupo (de três motas) que se deslocava pelas AE. 
Deixámos o distrito de Santarém entrando no de Castelo Branco, sempre pela N2, passando por Vila de Rei com o centro geodésico do país, para parar já na Sertã devido a desidratação, nossa, pois este era estava a ser um belo dia com temperaturas quentes, e também de algumas das montadas.
A paragem seguinte seria no centro de Pedrogão Grande onde nos esperavam os três elementos que optaram pela rota de AE e um quarto elemento Coimbrense.



Voltámos à nossa N2, cruzando terras de nomes peculiares e também mais animada de curvas do que na primeira etapa, deixando-a em favor da N344 após passar a Portela do Torgal já dentro do distrito de Coimbra. A N344 cruza o rio Unhais e segue pelo topo do maciço elevado de forma serpenteante permitindo uma vista privilegiada sobre a albufeira do rio Zêzere formada pela barragem do Cabril, este cenário mantêm-se até perto de uma aldeia de nome Vale Serrão, onde a estrada começa a descer em direcção à vila de Pampilhosa da Serra.
Cruzámos o centro da vila, passando frente à câmara municipal e à igreja, cruzando novamente o rio Unhais para começar a trepar a N112 (que já pouco tem do seu percurso original) desde o seu início, na qual nos surgiu a indicação para Fajão, o local combinado para o almoço. A estrada municipal que se segue, vai-se retorcendo e subindo até desembocar numa estrada larga no cimo das serras, com o parque eólico de um lado e uma visão sobre montes e vales a perder de vista do outro, antes de nova indicação nos fazer precipitar numa descida íngreme e estreita até às casas de xisto que compõem a aldeia de Fajão.

Restaurante O Pascoal.















O regresso foi o caminho inverso... mas não na totalidade. Despedimo-nos de uma parte do grupo que se dirigiu ao Encontro Internacional de Motas Goldwing, a outra repetiu o caminho até à N112 mas, em vez de voltar a Pampilhosa da Serra, seguiu para norte percorrendo a restante N112 até esta se encontrar com a N2 para seguir até Pedrogão Grande para uma segunda despedida, desta feita ao nosso companheiro de Coimbra e voltámos a seguir viagem rumando a sul repetindo o trajecto da manhã parando desta vez em Vila de Rei, por causa da sede, e em Couço para a derradeira despedida do grupo... não sem antes haver um episódio caricato com uma senhora que, sentada numa caixa de fruta, vendia produtos hortícolas em frente à estação de serviço onde parámos, tendo participado activamente nas despedidas, desejando-nos boa viagem de regresso... dali até casa, já não houve história, só apetite para uma próxima vez.


28/05/2015

Vehicle & Operator Services Agency

Este nome algo pomposo que abrevia como VOSA, é uma página disponível onde é possível consultar informação referente a recalls efectuados pelos mais variados fabricantes de veículos, sendo apenas necessário escolher o fabricante e o modelo, para obter uma listagem das anomalias. 
A listagem apresenta em específico qual a anomalia, o início e o fim de produção, bem como, os VIN (o número de chassis/quadro ou número de identificação do veículo, do inglês Vehicle Identification Number) da série que apresenta aquela anomalia.

Esta ligação ficará também disponível permanentemente no marcador "Páginas de relevo" dada a sua incontornável importância.


25/05/2015

Comparativo carro vs scooter após 30 mil quilómetros

É um tema muitas vezes debatido ao vivo e virtualmente: será realmente mais económica uma scooter que um automóvel?
Havendo muitas variáveis (desde as características dos veículos até à mais importante de todas, o condutor) que podem fazer chegar a uma conclusão diferente da que será aqui apresentada, estas são as contas do "velho" Ibiza versus a PCX para 30 mil quilómetros (percorridos ao longo de três anos).
 
Honda PCX 125 eSP (2012) 
Consumos registados: 2.11l/100km
Intervalos de revisão: 4000km

Combustível (gasolina 95RON): 966.04€
Revisões: 483.44€
Seguro: 297.30€
Imposto único de circulação: 16.30€
Pneus: 123.00€
Equipamento: 687.56€
Total: 2573.54€


Seat Ibiza 1.9D CLX (1994)
Consumos registados: 5.05l/100km
Intervalos de revisão: 10000km

Combustível (gasóleo): 1988.37€
Revisões: 417.24€
Seguro: 486.00€
Imposto único de circulação: 96.00€
Pneus: 103.14€
Inspecção Periódica Obrigatória: 89.26€
Total: 3180.01€

O Ibiza estava na altura de trocar a correia de distribuição (com substituição da bomba de água incluída) e precisava de dois amortecedores à frente, bem como de um termóstato, o que está contabilizado no valor das revisões, por serem intervenções obrigatórias se se tivesse continuado a circular com o Ibiza.
Os valores das revisões são só do material a aplicar no automóvel, foram apurados recorrendo a uma página de peças online, recaindo a escolha no material usualmente escolhido pelo mecânico nas intervenções anteriormente realizadas. 
O valor dos pneus do automóvel é o de um par de pneus de baixa resistência ao rolamento de gama média.
A PCX perde no valor pago pelas revisões (feitas no representante, com material de origem e cumprindo os intervalos de quatro mil quilómetros apontados pelas oficinas dos representantes, em vez dos oito mil recomendados pela Honda), ficando equiparada no valor dos pneus mas estes duram, à partida e em condições normais, menos que os do automóvel. 
Há a necessidade de comprar equipamento de protecção adequado a uma utilização em qualquer condição climatérica, que é a grande desvantagem da scooter mas, em contrapartida, esta esmaga o automóvel no valor pago por combustível, no imposto único de circulação e no seguro obrigatório, também não tem inspecção periódica obrigatória anual... e, para quem se desloca para o centro da cidade, não paga estacionamento.
Gráfico de Consumos da Honda PCX (30.000km)

A diferença entre as despesas de ambos os veículos cifra-se em 606.47€ a favor da scooter para uma distância percorrida de 30 mil quilómetros ao longo de três anos... mas cada caso é um caso, e deve ser analisado individualmente.

09/05/2015

Fim-de-semana portas abertas Honda: 9 e10 de Maio

E assim foi mais um check-up do fim-de-semana de portas abertas da Honda.

A CBF foi à Linhaway para confirmar o que é óbvio, está de boa saúde apenas com uma chamada de atenção para a buzina, por estar estar a soar algo "rouca". De facto está neste estado desde a aquisição e, enquanto não se calar de vez, por lá ficará para as (raras) eventualidades em que é usada.

"Aquela, ali no meio, é a que anda mais, a que vai mais longe e é a mais bonita de todas!" - ou talvez seja apenas a minha imaginação do diálogo.