23/03/2018

Euroconnector: a nova forma de abastecer GPL

Pouca informação foi disponibilizada à cerca do novo adaptador que passará a ser o standard para abastecer em Portugal (ideias de generalização europeia talvez).
Muito graças às conversas entre os utilizadores do fórum da autogás, a informação foi circulando sobre o novo adaptador, tendo as gasolineiras disponibilizado alguma (em alguns casos, nenhuma) informação no final do mês passado.
Ora, o novo sistema de abastecimento é suposto ficar operacional (entenda-se, as mangueiras dos postos de abastecimento devem ser alteradas) até ao final deste mês, havendo postos onde, por terem mais que uma bomba, tenham optado por substituir apenas uma das "pistolas", mantendo assim ambos os sistemas em funcionamento. Nos postos onde já só usa o novo sistema, são facultados aos utilizadores vários adaptadores, com passos de rosca e comprimentos diferentes, a fim de permitir os abastecimentos a quem ainda não tenha adquirido adaptador próprio.
Hoje pude experimentar o novo adaptador chegado de Inglaterra (via LPGshop) e, como em tantas outras coisas, só custa a primeira vez. 
O adaptador enrosca na perfeição, o funcionamento da "pistola" é semelhante, no entanto, a acoplagem desta ao adaptador é menos delicada (digamos assim). O risco de fuga por má acoplagem é menor mas a pequena nuvem de gás que se libertava ao remover a "pistola" com o anterior sistema, continua a ser libertada (há adaptadores destes com anti-retorno que a evitam), sendo esta nuvem direccionada ao longo do eixo do adaptador e não à volta como no antigo sistema, o que leva a que se sinta um maior ou menor (depende do adaptador usado) empurrão aquando da remoção da "pistola".
Em resumo, a nível de segurança para o utilizador, talvez este novo sistema seja melhor, minorizando o risco de queimaduras por contacto das mãos com o gás (quer na remoção, quer numa má colocação da "pistola"), tudo o resto se mantém... até na economia.

03/03/2018

Revisão dos 215 mil quilómetros do Corolla

Já com 215188km no conta-quilómetros e com a embraiagem a dar sinais pontuais de fadiga, o Corolla foi submetido a mais uma revisão.

Na ordem de trabalhos constava mudança de óleo (5w30 sintético), filtro do óleo, do ar e do habitáculo, substituição das velas (tinham 45 mil quilómetros) e, a já referida, substituição da embraiagem.
A intervenção demorou cerca de quatro horas, tendo sido necessário remover o berço do motor (charrion) facilitando o trabalho de remoção da caixa de velocidades e transmissões a fim de remover a embraiagem. Do sistema de embraiagem, o componente que se encontrava em piores condições, e que seria a causa do "escorregar" mais notório em auto-estrada, era a prensa. O rolamento e o disco (este último, apesar do já visível desgaste) ainda estavam capazes de cumprir a tarefa durante mais algum tempo. 
Nota ainda para a junta da tampa das válvulas, que terá de ser substituida na próxima revisão, por apresentar uma fuga junto da vela do segundo cilindro, para evitar males maiores (a acumulação de óleo pode, eventualmente, danificar a bobine desse cilindro), foi selada a fuga ficando agendada a substituição da junta e, aproveitando a substituição, efectuar nova medição das folgas das válvulas (já perto dos cem mil quilómetros a GPL).
Como tem sido costume, o material colocado é da marca Blue Print, tendo a intervenção custado 281.23€ (em material).

Lavagem ao fim de 15 mil quilómetros... e não, não descarregámos um extintor.